As moedas digitais, também chamadas de criptomoedas, são o assunto do momento para qualquer pessoa que acompanha a economia e o mercado financeiro.
E a principal razão para isso foi a grande valorização das principais criptomoedas, especialmente o Bitcoin, a mais popular delas.
O Bitcoin foi criado para funcionar fora das moedas nacionais, o que é um atrativo para as pessoas que não confiam nos bancos tradicionais.
Aqueles que estão esperançosos com a ascensão das moedas digitais podem ter notado sua popularidade em países como o Zimbábue e a Venezuela, onde está sendo usado como principal meio de troca quando as moedas emitidas pelo governo falharam devido à hiperinflação.
Seu valor também flutua demais para fornecer uma moeda funcional estável. Ao contrário das moedas tradicionais, que têm um valor que é definido pelo sistema bancário, o valor do bitcoin é impulsionado pela especulação sobre seu valor como uma ação.
Infelizmente nem todas as notícias são positivas, com roubos de carteiras eletrônicas, fraudes e opiniões maliciosas entre investidores também ganharam as manchetes globalmente.
Moedas digitais pode sem um investimento?
Se você tem uma nota física de um real, é bastante seguro dizer que vale a penas uma pequena barra de chocolate no dia a dia. Um bitcoin, por outro lado, poderia valer uma barra de chocolate um dia, um carro no dia seguinte, depois quase nada no outro dia. É mais como uma ação do que uma moeda nacional estável.
O que dá para dizer objetivamente, menos de 10 anos depois de sua criação o bitcoin subiu de um investimento marginal para uma sensação global. Em meados de novembro, o preço era de cerca de US $ 3.000 para um único bitcoin; em 6 de dezembro de 2017, superou US $ 19.000. No momento da publicação, o valor estava em torno de US $ 5.462,93 ou 21.567,92 Real brasileiro.
Uma coisa legal que dá para dizer que sua popularidade trouxe ideias interessantes como a possibilidade de comprar produtos usando criptomoedas tanto em lojas virtuais como em lojas físicas.
Aceitação das Moedas digitais
A maioria dos especialistas concorda que, no futuro, os países se voltarão para a criptomoeda, já que o dinheiro já está se movendo do mundo físico para o digital e virse versa.
O interessante que podemos esperar que cada vez mais empresários queiram aceitar bitcoins, já que métodos para receber pagamentos nunca são demais e ainda é livre de impostos.
Segurança e regulamentação
O Bitcoin, como todas as criptomoedas, depende de uma tecnologia chamada blockchain que torna suas transações tão seguras que os especialistas as consideram virtualmente inacessíveis. E como as transações são garantidas, o custo da verificação das transações é menor do que em um banco central, embora, reconhecidamente, o custo de verificação das transações de bitcoins tenha se tornado bastante caro.
Muitos países começam a pensar em regulamentações, para poder aumentar a segurança jurídica e ter a captação de impostos sobre as moedas digitais, obviamente. Até onde isso chegará é a dúvida, já que um grande diferencial das moedas digitais é a descentralização de suas ações e até o anonimato de seus investidores.
O futuro das moedas tradicionais e digitais
Não é impensável imaginar que criptomoedas um dia possam substituir as moedas tradicionais, ou pelo menos ocupar o mesmo espaço que o euro, dólar e libra.
Economistas que estudam criptomoeda e especialistas em segurança de computadores concordam: o futuro provavelmente não será baseado em bitcoin. Claro, isso não quer dizer que o futuro não será baseado em outras criptomoedas.
Nos próximos cinquenta anos, se acredita que as pessoas, bancos e governos poderiam se beneficiar da mudança para alguma forma de moeda digital.
Há um enorme prejuízo de não tornar o banco central mais eficiente, o que realmente vai precisar a longo prazo é uma reorganização dos ramos do governo e, provavelmente, mais níveis de controle político sobre o banco central mundial.
E como já dá para ver, esse futuro já chegou e com força total.
Paulistano de coração e Formado em Comércio Exterior. Atualmente escrevo para o caderno Financeiro do site Diário Financeiro. Apaixonado por leitura e Doguinhos.